Os planos de empresas para promover a saúde mental entre os funcionários

Wagner Gattaz, fundador da Gattaz Health & Results, consultoria especializada em desenvolver soluções para a saúde mental e o bem-estar no ambiente de trabalho, liderou uma pesquisa que mostrou que cerca de 20% dos profissionais consultados sofrem de burnout, número considerado alto.

Entretanto, existem exemplos positivos de empresas que têm trabalho com programas de atenção e cuidado à saúde mental, inovando em fornecer um grau de importância superior ao tema. São exemplos de como é possível priorizar a saúde no trabalho de forma eficiente e estratégica dentro das organizações.

Carewashing como fugir de ciladas quando o assunto é bem estar no trabalho

O termo recente se refere a prática de empresas que transmitem uma imagem de preocupação e cuidado com a saúde e o bem-estar dos colaboradores, mas que em suas práticas diárias não garantem um ambiente de trabalho saudável, muitas vezes com jornadas extenuantes e relações tóxicas entre superiores e subordinados.

Discorrendo sobre o tema, o professor Dr. Wagner Farid Gattaz, titular da Faculdade de Medicina da USP e diretor da Gattaz Health, explica como empresas podem contribuir, de fato, com práticas saudáveis no ambiente de trabalho para que seus colaboradores tenham mais qualidade de vida, bem-estar e motivação profissional.

Saúde mental tema avança na pauta corporativa

“(...) dois terços do custo de transtornos mentais [das empresas] vêm da perda de produtividade de pessoas que estão em seus postos [de trabalho], mas não conseguem desempenhar.”, afirma Wagner Farid Gattaz, professor da Faculdade de Medicina da USP e diretor-geral da Gattaz Health.

A frase reflete o cenário da pauta da saúde mental no ambiente corporativo, que vem ganhando mais espaço e importância dentro dos RHs das empresas, em especial a partir do ano de 2020, pós-pandemia.

A epidemia invisível. o aumento alarmante do suicídio no Brasil

Segundo dados recentes da OMS (Organização Mundial da Saúde), todo ano 800.000 pessoas tiram a sua própria vida, o que resulta no impressionante número de um suicídio a cada 40 segundos no planeta.

Os dados são a base da análise do Prof. Dr. Wagner Farid Gattaz, que traz no presente artigo uma visão sobre o tema do suicídio no Brasil como uma questão de saúde pública, apresentando a realidade brasileira de grupos e faixas sociais mais atingidos.

Gileno Ferraz Jr. é nomeado CEO da Gattaz Health

A Gattaz Health & Results, empresa especializada em programas de saúde mental para empresas, apresenta como novo CEO o executivo Gileno Ferraz Jr., que possui ampla experiência na área de tecnologia da saúde e é formado em Ciências da Computação, com MBA em Finanças Empresariais pela FGV e mestrado pela Universidade Federal de Pernambuco.

A chegada do profissional ao cargo marca uma nova fase para a empresa, cada vez mais focada em processos de governança e crescimento.

Gileno Ferraz Jr. substitui o médico e professor Wagner Gattaz, que continua como chairman à frente de programas de saúde mental em ambiente corporativo.

Avanços legislativos para a ampliação da saúde mental do trabalhador

Projeto de lei em discussão propõe incentivo fiscal a empresas que investem em programas de saúde mental e promoção de grupos de ajuda para funcionários.

No artigo, apresento dados e argumentos que mostram que esse tipo de iniciativa por parte do poder público é de grande importância em direção a um cuidado muito mais abrangente com relação à saúde ocupacional.

Além disso, reforça o envolvimento do tecido empresarial no sentido de ser um agente ativo de práticas que buscam priorizar e cuidar da saúde mental dos trabalhadores.

Gattaz Health e SW1 unem forças para avançar em saúde mental com IA

A Gattaz Health & Results anuncia a chegada da companhia de investimentos SW1 como sócia, aumentando e reforçando sua estrutura da capital para atender uma demanda cada vez maior por serviços de saúde mental nas organizações.

“A chegada da SW1 traz à Gattaz Health novos horizontes, abrindo possibilidades para ampliação da atuação no setor de saúde e explorando novas formas de levantar capital de investimentos, sempre com a meta de construir um ambiente saudável e integrador nas empresas”, afirma Bruno Fernandes Vieira, CEO da SW1.

Depressão no trabalho: um problema que precisamos encarar do jeito certo

43% dos brasileiros que se preparam para encarar a jornada de trabalho apresentam sintomas depressivos. Outros 13% dos trabalhadores do Brasil têm depressão grave. Os dados são apresentados pelo psiquiatra e professor do Instituto de Psiquiatria da USP, Wagner Gattaz, na abertura do Summit SER.

Cientista reconhecido internacionalmente, Wagner Gattaz foi o responsável pela pesquisa, que contou com 120.998 funcionários de 35 empresas do país, e oferece programas de prevenção, diagnóstico e tratamento de desordens mentais em trabalhadores através da Gattaz Health & Results, empresa que lidera com o objetivo de levar mais saúde mental para o ambiente corporativo e empresarial.

Depressão e ansiedade geraram 150 mil afastamentos do trabalho em 2023

Especialista em saúde mental, Prof. Dr. Wagner Gattaz explica a relação entre diferentes doenças mentais com o trabalho, mostrando também a importância de programas e fatores que podem preservar a saúde mental no ambiente corporativo: autonomia do trabalhador, comunicação objetiva e não-violenta e a sensação de pertencimento a uma comunidade em que há cooperação mútua.

“O problema é que ainda há muito preconceito relacionado à doença mental, sobretudo no trabalho. Precisamos derrubar esse estigma para tornarmos o diagnóstico e o tratamento acessíveis a todos. Isso resultará em menos sofrimento ao trabalhador e aumento da produtividade laboral”, afirma Gattaz.

Trabalho 100% flexível na hora em que o funcionário quiser: será que o ‘chronoworking’ funciona?

Para Wagner Gattaz, professor e vice-presidente do Conselho Diretor do Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e CEO da Gattaz Health & Results, o modelo do chronoworking pode reduzir chances do surgimento de condições como ansiedade, depressão e burnout.

O professor argumenta que o ciclo circadiano, responsável pelo metabolismo e regulações hormonais, varia de pessoa para pessoa, portanto a autonomia do trabalho tende a gerar maior produtividade e qualidade de vida para os profissionais.

Burnout: 1 a cada 5 profissionais de grandes corporações sofre de esgotamento no Brasil, mostra pesquisa inédita

Pesquisa inédita, conduzida pela Gattaz Health & Results e liderada pelo pesquisador e professor titular do Instituto de Psiquiatria da USP, Wagner Gattaz, mostra que o número de profissionais de grandes empresas com esgotamentos mentais relacionados ao trabalho é de 1 a cada 5.

O número é expressivo e revela que a saúde mental dentro das organizações e nas relações de trabalho pode e deve ser tratada com seriedade. Gattaz apresenta ainda outros dados de sua pesquisa e defende que organizações podem melhorar os níveis de saúde mental dos colaboradores através de programas e ações diversas dentro e fora do ambiente corporativo.

Prof. Wagner F. Gattaz integra lista dos 100 mil cientistas mais influentes do mundo

Professor titular do Instituto de Psiquiatria da USP e Presidente do Conselho Diretor do IPq - Instituto de Psiquiatria do HCFMUSP, Wagner F. Gattaz teve seu nome incluído em publicação da Universidade de Stanford (EUA) que lista os 100 mil cientistas mais influentes do mundo.

Membro titular da Academia Brasileira de Ciências e da Academia de Ciências de Heidelberg (Alemanha), com mais de 550 trabalhos científicos publicados, 6 livros internacionais e mais de 21 mil citações na literatura científica, o professor Wagner F. Gattaz recebeu um elogio formal do reitor da Universidade de São Paulo (USP), Carlos Gilberto Carlotti Junior, por integrar uma lista tão seleta de cientistas expoentes nas mais diversas áreas do conhecimento.

Psiquiatra Wagner Gattaz fala sobre o programa Saúde em Foco no MPSP+

Dr. Wagner Gattaz, professor do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP) e CEO da Gattaz Health & Results, reforçou a importância do programa Saúde em Foco, que conta com ações voltadas à saúde mental e bem-estar dos integrantes do MPSP.

Outros temas abordados foram as diferentes redes de apoio possíveis (família, amigos e trabalho) e como a medicina do estilo de vida é baseada em pilares centrais como alimentação, atividade física, higiene do sono e consumo de álcool e tabaco, impactando significativamente a saúde das pessoas.

Custo Global dos Transtornos Mentais

Wagner Gattaz, professor da Universidade de São Paulo (USP), alerta que os transtornos mentais custam globalmente cerca de 3 trilhões de dólares, com 2/3 desse valor relacionados à perda de produtividade. Uma pesquisa da Gattaz Health & Results destaca altos índices de sintomas de burnout, ansiedade e depressão entre trabalhadores no Brasil. O médico identifica fatores de risco no ambiente corporativo e destaca a importância de investir em suporte psicossocial para aprimorar indicadores. A saúde mental de educadores também é abordada, evidenciando desafios pós-pandemia e a necessidade urgente de apoio especializado.

Burnout, doença além da moda

Esgotamento físico e emocional, distanciamento das pessoas e uma insatisfação consigo mesmo e com o próprio trabalho. Esses sintomas podem ser indicativos da síndrome do burnout, um termo muito falado na atualidade, principalmente durante a pandemia. Mas muito longe de ser uma palavra inofensiva, o burnout se tornou uma preocupação, dentro e fora das empresas.

"Não é moda, é doença", destaca Wagner F. Gattaz, presidente do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas. Ele fala também sobre as diferenças entre esta síndrome, a depressão e o estresse do dia a dia, além da relação que a doença adquiriu com o isolamento social e o home office.

Depressão resistente: o que fazer quando o antidepressivo não funciona

"Depressão resistente é quando o paciente, após tratamento com duas classes diferentes de antidepressivos, por mais de seis semanas e em doses terapêuticas, não apresenta melhora", explica o psiquiatra Wagner Gattaz.

Hoje fazemos um exame genético que detecta as diferenças individuais no metabolismo dos medicamentos. "Esse exame aumenta a probabilidade de um acerto de medicamento ou dá a orientação para um ajuste de dose", afirma Gattaz.

Está sendo lançado no Brasil um novo antidepressivo, a escetamina, que é aplicada como spray nasal. Ele tem ação ultrarrápida e boa tolerância. Esse medicamento pode representar a quarta revolução no tratamento da depressão. A primeira foi a eletroconvulsoterapia, nos anos 1930; a segunda, os antidepressivos tricíclicos, nos anos 1950, e a terceira, os inibidores seletivos de recaptação de serotonina nos anos 1980", complementa o psiquiatra do IPq-USP.

A depressão é a maior causa de queda de produtividade no trabalho

A depressão é uma doença que se caracteriza por um período mínimo de duas semanas em que a pessoa se sente triste, melancólica ou “para baixo”, com sensações de aperto no peito (angústia), inquietação (ansiedade), desânimo e falta de energia. O indivíduo sente-se apático, perde a motivação, acha tudo sem prazer ou sem sentido, torna-se pessimista e preocupado. Tal estado afeta o organismo como um todo e compromete o sono, o apetite e a disposição física. O risco de adoecimento ao longo da vida é de 10% para homens e 15% para mulheres. Hoje no mundo cerca de 350 milhões de pessoas sofrem com uma depressão.

Todavia, a depressão é, de todas, a doença mais sub-diagnosticada, sendo que 45% de pessoas com depressão não tem um diagnóstico, e portanto não recebem um tratamento adequado. Obviamente isto ocorre também dentro das empresas, causando o sofrimento de seus funcionários e as perdas econômicas mencionadas acima. Estudos mostram que programas de saúde mental aumentam a qualidade de vida e os lucros das empresas.

Por que as pessoas adoecem nas organizações?

Wagner Gattaz, CEO da Gattaz Health&Results, explica os motivos pelos quais as pessoas adoecem nas organizações e o custo da doença mental, entre elas a depressão e o estresse, para economia da empresa.

A tecnologia a serviço da saúde mental

Wagner Gattaz afirma que os padrões já conhecidos sugerem um cenário alarmante quando o Coronavírus passar. “Num intervalo de 12 meses, 20% das pessoas vão apresentar algum transtorno de ansiedade, 11% terão um episódio depressivo, 4% vão desenvolver abuso de álcool e cerca de 15% terão burnout. Os custos globais (da doença mental) em 2030 vão somar US$ 6 trilhões por ano”.